No 186 - Ano XV - Julho de 2011


 

Cantemos

(tango)

Letra:  Oscar Lomuto                                                                         Música:  Francisco Lomuto

En una noche de falsas alegrías,

tus ojos claros volví a recordar,

y entre milongas y timbas vividas,

pasando van estas horas inquietas.

Arrepentida nunca vuelvas a amar,

a pedirme desolada mi perdón,

me dejaste mujer sin corazón.

no olvidés que al decirme nunca más,

 

Eras la ilusión de mi vida,

toda mi alegría y mi pasión,

mala, yo que te quise por buena,

en tus dulces labios nena,

me he quemado el corazón.

 

Linda, muñequita mimosa,

siempre, en mi corazón estás,

nena, acordate de la pena,

que me dio tu boca loca,

cuando dijo nunca más.

Canta Ángel Vargas com orquestra de Edelmiro D"Amario

 

Assim se tece a história

 

Don Victor Lomuto foi violinista dos anos 1900, e apesar de não ser muito profissional, criou uma família musical por excelência.  De seus dez filhos, seis eram homens e amantes da arte popular e dela fizeram sua vida.  Francisco, Víctor, Enrique e Héctor foram músicos e suas trajetórias bem conhecidas; Blas, que foi militar e Oscar, jornalista, escreveram canções.

Oscar Lomuto não publicou muitas, e das poucas que levou ao conhecimento público, a mais querida e popular de todas foi "Nunca más", o tango com música de seu irmão Francisco e que sobrevive através dos anos, é sempre cantado, sendo o único que Carlos Gardel gravou , amigo seu e de sua família.

Foi redator do jornal "La Razón" por mais de trinta anos e fundou uma bem ilustrada revista chamada "Continente", além de colaborar em outras publicações.

Durante o governo do General Juan D. Perón, ocupou na presidência o alto cargo de Secretário de Informações e Imprensa.

Oscar Lomuto nasceu em Buenos Aires a 18 de setembro de 1899 e ali faleceu em 31 de janeiro de 1970.

Fonte:  Todo Tango (trad. RM)